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Diário de um Residente: conheça a rotina de um residente em Medicina Veterinária

Diário de um Residente: conheça a rotina de um residente em Medicina Veterinária

É estudante ou profissional de Medicina Veterinária? Se você está de olho em oportunidades para impulsionar sua carreira na área, chegue mais. Aqui vamos apresentar o Diário de um Residente, para que conheça a rotina de um residente em Medicina Veterinária.

Quais são suas dúvidas comuns sobre o dia a dia de quem atua na área? Fazer ou não uma residência é uma escolha importante, que pode ditar os rumos da sua vida profissional.

Portanto, para além da decisão de se tornar um futuro residente, é importante saber qual área combina mais com você e com seus objetivos.

Hoje vamos falar sobre a rotina de um residente em Medicina Veterinária que opta pelo Programa em Clínica de Ruminantes e Equinos.

Para isso, vamos compartilhar com vocês o relato da médica veterinária Ana Paula Ferreira, residente da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Confira!

Diário de um Residente:  a rotina de um residente em Medicina Veterinária

Desde março deste ano, Ana Paula mora em Oliveiras do Campinhos, distrito de Santo Amaro, na Bahia. Ela, que se formou na UFBA, hoje é residente em Medicina Veterinária no Centro de Desenvolvimento da Pecuária, da mesma instituição.

Ela mora com mais três colegas numa casa que apelidaram de casarão. A moradia fica perto da clínica onde atuam. O trajeto, ela conta, é feito de bicicleta.

O processo seletivo

Ana Paula ingressou na residência em março deste ano.  O processo seletivo foi composto por duas etapas: uma prova objetiva e a análise curricular.

O Programa em Clínica de Ruminantes e Equinos oferece duas vagas por ano para a clínica de grandes animais. Há dentro da Veterinária, no entanto, outros programas com quantidade maior de vagas.

As residências têm duração de 2 anos, com jornada de 60 horas semanais. O valor da bolsa atualmente é de R$ 3.330,43.

Mas, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde este ano, as bolsas de Residência devem subir 24% a partir do Plano de Fortalecimento das Residências em Saúde

A prática na residência em Veterinária

O programa de residência é constituído por uma parte prática muito grande, mas também há a parte teórica.

“Uma vez na semana a gente assiste às aulas e temos atividades que precisam ser feitas. Nossos professores e coordenadores vêm até a clínica e planejam aula a partir do que a gente precisa. Então a gente fala quais são nossas dúvidas e eles preparam uma aula para esclarecê-las”, explica.

Residência em Veterinária: o que mudou com a Covid-19

Ana Paula começou a fazer a residência em meio à pandemia. Ela frisa que por lá todos seguem os protocolos – máscara, álcool em gel, distanciamento.

Ressalta, ainda, que o impacto mesmo pode ser percebido na diminuição do número de atendimentos. “O número foi reduzido mais que a metade”, frisa.

Diminuiu também o número de visitas, para proteger os residentes frente a este cenário.

Durante um tempo, também foram suspensos os estágios. Por enquanto, estão voltando somente os estágios supervisionados. Os extracurriculares ainda não estão acontecendo, também como forma de proteger quem está trabalhando diariamente na clínica.


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Rotina de uma residente em Veterinária

“Nosso horário de chegada é às 8h da manhã e de saída às 18h. A gente sempre passa desse horário, porque temos muitos animais internados ou chega alguma emergência”, conta Ana Paula.

A rotina se divide entre a clínica, com a avaliação diária de animais, e o procedimento individual de cada um deles.

Tem também uma parte no laboratório de análises clínicas onde os residentes colhem material, fazem exames. Além disso, há o momento de atividades externas, que é quando eles vão à campo, atender um animal numa propriedade, por exemplo.  Essa é a hora que Ana Paula mais gosta!

Os residentes também participam de pequenas cirurgias que são feitas na clínica e atuam em necrópsias, que é quando tem patologia clínica. “As necrópsias auxiliam muito durante os diagnósticos da clínica”, destaca.

No vídeo a seguir, a médica veterinária que compartilha conosco aqui o seu dia a dia profissional, mostra mais sobre sua rotina. Destaque para um trabalho de campo, quando atendem a uma vaca.

Ela diz, também, que nesses tipos de ocorrências muita coisa pode acontecer. Dá só uma olhada…

“A gente tem que estar preparado para encontrar o animal de qualquer forma. Então, a gente traz medicamentos, material para coleta de sangue, tudo que a gente precisa. Caso seja necessário, a gente encaminha o animal para o hospital, para darmos um auxílio maior”.

Ana destaca ainda que costumam ser coletados sangue, fezes, material para biópsia. Durante a semana, ela e as colegas contam com uma técnica que é responsável pelos exames que são colhidos. Durante os finais de semana, o plantão é com os residentes.

Quando terminam rotina, eles fazem os laudos dos animais que tiveram alta ou que foram a óbito.

Por que fazer a residência em Veterinária

“É muito gratificante.  Eu tenho uma equipe que me proporciona um grande aprendizado e um enorme crescimento como profissional. As minhas R2 (residentes do segundo ano) também sempre me apoiam, trocam experiências”, relata a médica veterinária e residente R1 Ana Paula.

Ela frisa ainda que os preceptores são maravilhosos. Assim como os professores e coordenadores, que também cumprem o papel de ensinar, apoiar, tirar dúvidas.

Tudo, garante, de forma bem dinâmica, num ambiente acolhedor, onde podem ficar bem à vontade.  

Por fim, a veterinária residente fala que quem passa por uma residência tem uma formação bem diferenciada: “você tem seus preceptores, professores e outros residentes que são pessoas que estão aqui para te ajudar, para te preparar para o mercado. Se você é veterinário e pensa em fazer trabalho de campo, passar pela residência é muito importante”, finaliza.


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